sábado, 11 de maio de 2013


Vídeo capta meteoro desgarrado do Halley na Grã-Bretanha


Moradores de várias partes do oeste da Grã-Bretanha observaram a passagem de um meteoro na noite de quarta-feira. Imagens do meteoro foram captadas por câmeras de circuito interno da BBC em Cardiff, no País de Gales.

Segundo a astrônoma Maggie Aderin-Pocock, o fenômeno teria sido provocado por detritos do cometa Halley.

"O que foi pouco usual sobre esse meteoro foi seu tamanho. Parece que esse foi particularmente grande e brilhante, por isso chamou tanto a atenção", afirmou.

Segundo ela, o corpo celeste é muito provavelmente parte da chuva de meteoros Eta Aquarids, que são os detritos deixados pelo caminho pelo cometa Halley.

"Duas vezes ao ano, passamos pelos detritos deixados pelo cometa, e quando isso acontece, vemos mais estrelas cadentes, mas desta vez deve haver um pedaço maior deixado pelo cometa, o que provocou a visão de um meteoro tão brilhante", explicou.

Nasa: pousar com humanos em Marte é quebra-cabeças tecnológico


Entrar na atmosfera de Marte e levar astronautas até sua superfície é um quebra-cabeças tecnológico ainda mais complexo do que o pouso do robô Curiosity e é um dos maiores desafios da missão tripulada ao planeta vermelho, afirmaram especialistas da Nasa.

A agência espacial americana alcançou um grande feito científico em agosto passado com o pouso da Curiosity, uma sonda de uma tonelada, a mais pesada a tocar a superfície de Marte, e que incluiu o uso de um guindaste e de um paraquedas supersônico, mas os especialistas garantem que tudo será ainda mais difícil com humanos a bordo.

"O pouso da Curiosity em Marte foi um feito incrível", declarou Robert Braun, ex-engenheiro da Nasa, atualmente professor do Instituto de Tecnologia da Geórgia, em conferência celebrada em Washington sobre a conquista do planeta vermelho. "Mas não é mais do que um pequeníssimo passo em comparação com tudo o que precisamos fazer para poder caminhar algum dia em Marte", acrescentou.

A conferência de três dias, iniciada nesta segunda-feira, reuniu especialistas da Nasa, pesquisadores universitários e membros da indústria aeroespacial para discutir a exploração do planeta vermelho. "A Curiosity tem o tamanho de um pequeno 4x4", disse Braun sobre o laboratório móvel de seis rodas que tem explorado Marte nos últimos nove meses.

"Mas para uma missão tripulada seria necessário desenvolver um dispositivo capaz de pousar em solo marciano um volume equivalente a uma casa de dois andares com massa de 40 toneladas", acrescentou. Uma missão assim demandaria envio de comida, água e oxigênio para os astronautas, e de um veículo suficientemente potente para retornar à nave espacial, que provavelmente ficaria em órbita.

"As tecnologias às quais recorreríamos para posar uma carga assim em Marte seriam sem dúvida muito diferentes dos sistemas que temos utilizado no robô, destacadamente menores", disse Braun.

Com exceção da Curiosity, as seis primeiras sondas americanas que pousaram com sucesso em solo marciano desde 1974 eram suficientemente leves para frear sua descida com um paraquedas e amortecer com balões o contato com o solo.

Pesado demais para este modelo de pouso, a Curiosity demandou um complexo sistema que incluía um paraquedas supersônico e uma grua propulsionada por foguetes. Nada disso pode ser aplicado às cargas previstas para uma missão tripulada, disse Braun.

A atmosfera marciana é claramente menos densa do que a da Terra, cuja pressão atmosférica a 40 km de altitude é equivalente à de Marte a 10 mil metros, o que deixa pouco tempo para frear a velocidade supersônica de uma nave espacial, afirmou. "É um desafio que ainda não enfrentamos e para o qual não temos uma resposta específica", afirmou.

Para Adam Stelzner, um dos inventores da grua que permitiu fazer a Curiosity pousar, "não se trata de inventarmos novas tecnologias, mas de sermos um pouco mais criativos com o uso do que existe".

"Em 2003 - oito anos antes do lançamento da Curiosity - não sabíamos como pousar em Marte", lembrou este engenheiro do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, afirmando que a grua espacial poderia servir para uma missão tripulada.

"Precisamos de um sistema de retropropulsão que funcione duas ou três vezes na velocidade do som", opinou Charles Campbell, especialista em aerodinâmica da Nasa. "Sabemos como construir uma máquina supersônica, mas não em retropropulsão", acrescentou, avaliando que "o motor do foguete e o controle da aterrissagem representam as maiores dificuldades".

"Uma missão humana a Marte exigirá um veículo na escala de um ônibus espacial", disse, acrescentando que os custos serão altos e a magnitude do esforço provavelmente exigirá cooperação internacional.

O diretor da Nasa, Charles Bolden, afirmou na segunda-feira que os Estados Unidos estavam decididos, apesar de suas dificuldades orçamentárias, a enviar astronautas a Marte nos próximos 20 anos, mobilizando todos os recursos da exploração espacial para este único fim.

Fermi observa a maior explosão de raios gama já detectada


Uma explosão recorde de raios-gama, originária de uma estrela moribunda numa galáxia distante, impressionou os astrônomos de todo o mundo. A erupção, classificada como uma explosão de raios-gama, ou GRB (gamma-ray burst), designada como GRB 130427A, produziu a luz mais energética já detectada a partir de um evento deste gênero.

"Nós esperamos muito tempo por uma explosão de raios-gama tão chocante e brilhante," afirma Julie McEnery, cientista do projeto do Telescópio Espacial Fermi no Centro Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano do Maryland. "O GRB durou tanto tempo que um número recorde de telescópios no solo foram capazes de o avistar enquanto as observações espaciais ainda decorriam."

Logo após às 04:47 (hora de Brasília) de Sábado, 27 de Abril, o GBM (Gamma-ray Burst Monitor) do Fermi registou uma erupção de raios-gama altamente energéticos na constelação de Leão. A explosão ocorreu quando o satélite Swift da NASA alternava entre alvos, o que atrasou a detecção do seu instrumento de alerta por menos de um minuto.

O LAT (Large Area Telescope) do Fermi registou um raio-gama com uma energia de pelo menos 94 bilhões GeV (electrões-volt), cerca de 35 bilhões de vezes a energia da luz visível, ou aproximadamente três vezes a energia do detentor anterior do recorde do LAT. A emissão GeV da explosão durou horas, e permaneceu detectável pelo LAT durante quase meio dia, estabelecendo um novo recorde para a mais longa emissão de raios-gama proveniente de um GRB.

A explosão foi detectada posteriormente em comprimentos de onda ópticos, infravermelhos e no rádio por observatórios terrestres, com base na posição rápida e exata do Swift. Os astrônomos descobriram rapidamente que o GRB estava localizado a cerca de 3,6 bilhões de anos-luz, o que para estes eventos é relativamente perto.

As explosões de raios-gama são as explosões mais luminosas do Universo. Os astrónomos pensam que ocorrem sobretudo quando estrelas massivas ficam sem combustível nuclear e colapsam sob o seu próprio peso. À medida que o núcleo colapsa para formar um buraco negro, jactos de material são disparados para fora quase à velocidade da luz.

Os jatos atravessam a estrela colapsante e continuam para o espaço, onde interagem com gás previamente expelido da estrela e brilham, desaparecendo depois com o passar do tempo.

Se o GRB estiver perto o suficiente, os astrônomos normalmente descobrem uma supernova no local cerca de uma semana após a explosão.

"Este GRB está entre os 5% mais próximos, de modo que o grande impulso agora é encontrar uma supernova emergente, que acompanha quase todos os GRBs a esta distância," afirma Neil Gehrels, pesquisador principal do Swift.

Os observatórios terrestres estão estudando o local do GRB 130427A e esperam encontrar uma supernova subjacente a meio do mês.

Nuvem de gás gigante em NGC 6240


Cientistas usaram o Chandra para fazer um estudo detalhado de uma enorme nuvem de gás quente, envolvendo duas grandes galáxias em colisão. Este enorme reservatório de gás, que tem a massa de 10 bilhões de Sóis, estende-se por cerca de 300.000 anos-luz, e irradia a uma temperatura de mais de 7 milhões Kelvin.

Esta nuvem gigante de gás, a que os cientistas chamam de "halo", está localizada no sistema chamado NGC 6240. Os astrônomos já sabiam que NGC 6240 é o local de uma fusão de duas grandes galáxias espirais similares em tamanho com a nossa Via Láctea. Cada galáxia contém um buraco negro supermassivo no seu centro. Os buracos negros estão espiralando em direção um ao outro, e poderão eventualmente fundir-se para formar um buraco negro ainda maior.

Outra consequência da colisão entre galáxias é que o gás contido em cada galáxia individual foi violentamente agitado. Isto provocou um "baby boom" de novas estrelas que durou pelo menos 200 milhões de anos. Durante esta explosão de nascimento estelar, algumas das estrelas mais massivas evoluíram muito rapidamente e explodiram relativamente depressa como supernovas.

Os cientistas envolvidos neste estudo argumentam que essa onda de explosões dispersou quantidades relativamente altas de elementos importantes, tais como oxigênio, neônio, magnésio e silício para o gás quente das galáxias recém-combinadas. De acordo com os pesquisadores, os dados sugerem que este gás enriquecido lentamente expandiu-se e misturou-se com gás mais frio que já lá estava.

Durante este "baby boom" prolongado, ocorreram rajadas mais curtas de formação estelar. Por exemplo, a mais recente explosão de formação estelar durou cerca de cinco milhões de anos e ocorreu há 20 milhões de anos. No entanto, os autores não acham que foi produzido gás quente nesta rajada menor.

O que o futuro reserva para observações de NGC 6240? Muito provavelmente as duas galáxias espirais irão formar uma jovem galáxia elíptica ao longo de milhões de anos. Não é claro, no entanto, quanto do gás irá ser retido nesta galáxia recém-nascida, em vez de se perder para o espaço circundante. Independentemente disso, a colisão oferece uma oportunidade para presenciar uma versão relativamente próxima de um evento que era comum no início do Universo, quando as galáxias estavam muito mais juntas e se fundiam com mais frequência.

Nesta composição de NGC 6240, os raios-X do Chandra que revelam a nuvem de gás quente têm tons púrpura. Estes dados foram combinados com dados ópticos obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble, que mostram longas caudas de maré das galáxias em fusão, estendendo-se para a direita e para baixo na imagem.

O artigo que descreve estes novos resultados está disponível online e foi publicado na edição de 10 de Março da revista Astrophysical Journal.

sexta-feira, 3 de maio de 2013


Possibilidade de vida não se resume a planetas similares à Terra, diz estudo


Com as diferentes composições, massas e órbitas possíveis para os planetas fora do Sistema Solar, a vida talvez não esteja limitada a mundos similares à Terra em órbitas equivalentes à terrestre.

Essa é uma das conclusões apresentada por Sara Seager, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA, em artigo de revisão publicado no periódico "Science", com base na análise estatística dos cerca de 900 mundos já detectados ao redor de mais de 400 estrelas.

Seager destaca a possível existência de planetas cuja atmosfera seria tão densa a ponto de preservar água líquida na superfície mesmo a temperaturas bem mais baixas que a terrestre.

Como todas as formas de vida conhecidas dependem de água, sua presença na superfície é tratada como o ponto central da definição de "habitabilidade".

Mundos habitáveis tradicionalmente seriam aqueles que, como a Terra, estão a uma distância tal de sua estrela que, com uma atmosfera pouco densa, poderiam ter corpos d'água estáveis no solo.

Contudo, um consenso emergente é o de que a extensão dessa zona habitável depende fundamentalmente das características intrínsecas dos planetas em questão e pode se estender a uma área que iria além da órbita de Júpiter, no Sistema Solar, se o mundo orbitando ali tivesse uma composição adequada.

"As possibilidades mais amplas aumentam a chance futura de descobrirmos um mundo habitado", afirma Seager.

Arquiteturas

Graças ao número crescente de descobertas, finalmente os astrônomos começam a entender a natureza da formação dos sistemas planetários.

A boa notícia: é bem parecido com o que sugeria a teoria, criada na época em que só tínhamos um exemplar conhecido, o Sistema Solar.

A realmente boa: existem muito mais variações para a evolução desses sistemas do que os cientistas antes imaginavam.

Na prática, isso quer dizer que a arquitetura básica vista em nosso sistema, com os planetas pequenos rochosos mais próximos da estrela e os gigantes gasosos mais distantes, é apenas um dos possíveis desfechos da formação planetária.

Duas técnicas

A imensa maioria dos planetas descobertos fora do Sistema Solar foi revelada por meio de duas técnicas.

A mais antiga e eficaz até hoje é a que mede variações na luz da estrela causadas pelo bamboleio que ela faz conforme planetas giram ao seu redor.

Como ela mede diretamente o efeito da gravidade do planeta sobre sua estrela, é possível ter uma boa estimativa de sua massa.

A segunda técnica envolve a observação de trânsitos --minieclipses causados pela passagem dos planetas à frente de sua estrela--, que só ganhou grande impulso quando foram lançados satélites especializados em detectá-los.

A detecção do trânsito é feita pela medição da redução do brilho da estrela causada pela passagem do planeta. É, portanto, uma boa medida do tamanho.

Juntas, as duas técnicas permitem uma caracterização mais precisa dos planetas extrassolares. Afinal, com a massa e o tamanho, pode-se calcular a densidade.

A densidade, por sua vez, é uma pista bastante concreta da composição.

Foi assim, por exemplo, que os cientistas conseguiram confirmar que pelo menos alguns dos planetas categorizados como "superterras" --por serem maiores que a Terra, mas menores que os menores planetas gigantes do Sistema Solar-- são rochosos como o nosso mundo.

Contudo, nem sempre se pode aplicar as duas técnicas ao mesmo tempo. Enquanto a medição do bamboleio gravitacional é difícil para planetas menores e mais distantes da estrela, a técnica do trânsito depende do alinhamento apropriado do sistema planetário, de forma que os minieclipses possam ser observados daqui.

Ainda assim, conhecendo bem os viéses que cada técnica produz, os cientistas são capazes de compensar matematicamente as falhas para apresentar um quadro estatístico mais seguro dos planetas extrassolares.

É basicamente o que traz Andrew Howard, da Universidade do Havaí em Manoa (EUA), em outro artigo de revisão publicado no especial de exoplanetas da "Science".

Sabe-se hoje, por exemplo, que planetas menores são bem mais comuns na Via Láctea que os gigantes. Contudo, as Terras não são mais comuns que as superterras. Aparentemente, o número de planetas vai aumentando em razão inversa do tamanho (ou seja, quanto menor, mais planetas) até atingir um valor crítico de pouco menos de 3 vezes o diâmetro da Terra. Daí para baixo, a prevalência é aproximadamente igual.

Observatório mostra "anarquia" em berçário de novas estrelas


O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira uma nova imagem da nebulosa NGC 6559 feita por um telescópio dinamarquês de 1,54 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile. Segundo o observatório, a foto exibe a "surpreendente anarquia que reina quando estrelas se formam dentro de uma nuvem interestelar".

A NGC 6559 é uma nuvem de gás e poeira situada a uma distância de cerca de 5 mil anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário. Esta região brilhante é relativamente pequena, apenas com alguns anos-luz de dimensão, contrastando com os mais de 100 anos-luz, que é o tamanho da sua vizinha mais famosa, a Nebulosa da Lagoa. Embora seja muitas vezes negligenciada a favor da sua companheira, é NGC 6559 que tem papel principal na nova imagem.

O gás presente nas nuvens, principalmente hidrogênio, é a matéria prima da formação estelar. Quando a região no interior da nebulosa acumula matéria suficiente, acontece um colapso sob o efeito da sua própria gravidade. O centro da nuvem torna-se cada vez mais denso e quente, até que se inicia a fusão termonuclear e a estrela nasce. Os átomos de hidrogênio combinam-se para formar átomos de hélio, libertando energia neste processo e fazendo assim com que a estrela brilhe.

Estas estrelas brilhantes, jovens e quentes, que nascem a partir da nuvem, emitem radiação que é absorvida e reemitida pelo hidrogênio gasoso que ainda se encontra presente na nebulosa circundando as estrelas recém nascidas, e originando assim a região vermelha brilhante que pode ser observada no centro da imagem.

No entanto, NGC 6559 não é apenas constituída por hidrogênio gasoso. Contém também partículas sólidas de poeira compostas por elementos pesados, tais como carbono, ferro ou silício. A mancha azulada próxima da nebulosa de emissão vermelha, mostra a radiação emitida pelas estrelas recém-formadas a ser dispersada - refletida em muitas direções diferentes - pelas partículas microscópicas presentes na nebulosa. Conhecida pelos astrônomos como uma nebulosa de reflexão, este tipo de objeto é muitas vezes azul, porque a dispersão é mais eficaz para os comprimentos de onda menores.

A Via Láctea preenche o fundo da imagem com inúmeras estrelas amareladas, mais velhas. Algumas parecem tênues e avermelhadas devido à poeira existente em NGC 6559.

Esta imagem de formação estelar foi obtida pelo instrumento DFOSC (sigla do inglês para Danish Faint Object Spectrograph and Camera), montado no telescópio dinamarquês, que opera em La Silla desde 1979. Tendo sido recentemente melhorado, é atualmente um telescópio de vanguarda operado remotamente.

quarta-feira, 1 de maio de 2013


Stephen Hawking anuncia intenção de viajar ao espaço


O cientista britânico Stephen Hawking, 71 anos, que há décadas sofre com uma doença degenerativa, disse na terça-feira que tem planos de viajar para o espaço e que sua condição física não o impediria de atingir seu objetivo.

Em uma incomum aparição pública, o autor de "Uma breve história do tempo" e diretor do centro de pesquisa cosmológica de Cambridge (Inglaterra) participou em Londres de um ato em apoio à associação Breathe On UK, que apoia famílias de crianças doentes que, como ele, recebem ventilação mecânica de longa duração.

Em seu discurso, o primeiro após vários meses afastado da esfera pública, o cientista explicou que receber este tratamento no último ano e meio não modificou seu estilo de vida e não o impede de seguir com sua vida, informou nesta quarta o jornal Daily Telegraph.

"Desde que tenho ventilação fui a Bruxelas, Ilha de Man, Genebra, Canadá, estive duas vezes na Califórnia e espero ir ao espaço com os voos da Virgin Galactic de Richard Branson", declarou com a ajuda de um computador.

Branson, proprietário do grupo Virgin, e seus dois filhos serão os primeiros passageiros dos voos turísticos ao espaço que começarão a operar no final de ano, após vários atrasos.

Hawking utiliza cadeira de rodas desde a década de 1960, quando desenvolveu esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que o deixou completamente paralisado, mas que não interrompeu sua atividade intelectual e acadêmica.

Em 2007, o cientista teve uma experiência de gravidade zero em um voo especial, algo que despertou seu interesse pelo espaço.