Supertempestade em Saturno 'revira' gelo do planeta, diz Nasa
Uma supertempestade que atingiu Saturno "revirou"
gelo da atmosfera do planeta, segundo uma pesquisa publicada na revista
científica "Icarus". As informações sobre o estudo foram divulgadas
nesta terça-feira (3) pela agência espacial americana (Nasa), que classificou a
tormenta como "monstruosa".
O fenômeno gigantesco irrompeu em dezembro de 2010 no
planeta, afirma a agência espacial. Tempestades deste gênero costumam aparecer
no hemisfério norte de Saturno a cada 30 anos, em média.
A análise dos cientistas, junto com medições próximas ao
infravermelho feitas pela sonda espacial Cassini, são a primeira deteccção já
realizada de de gelo formado a partir de água em Saturno. A água, afirma a
Nasa, se origina das profundezas da atmosfera do planeta.
"A nova descoberta da Cassini mostra que Saturno pode
'desenterrar' materiais a mais de 160 km [no fundo da atmosfera]", afirmou
Kevin Baines, um dos autores do estudo e cientista do Laboratório de Propulsão
a Jato da Nasa, em entrevista à instituição.
"Isso demonstra de maneira muito realista que Saturno,
apesar de parecer um planeta 'pacato', pode ser tão tão ou mais explosivo que
Júpiter, conhecido pelas tempestades", reforçou Baines.
A pesquisa descobriu que as partículas que formam as nuvens
no topo da tempestade são compostas de três substâncias: gelo de água, gelo de
amônia e uma terceira substância que possivelmente é hidrosuslfeto de amônia.
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